Vestida para Cocktail de inauguração da nova produtora.
Meu nome é Rosilene Angélica Carvalho, sou formada em Comunicação Social na FAFI BH e Ciência da Computação na UNIVALE - GV. Trabalhei na TV Globo/ Belo Horizonte, Guarani FM/ Belo Horizonte, VARIG (Relações públicas - BH), e como redatora na TV Alterosa BH, Sou Concursada na Prefeitura Municipal de governador Valadares MG, emprego seguro que abandonei há pouco tempo confiando num novo projeto pessoal.
A idéia de criar este blog surgiu numa noite de insônia, quando percebi a necessidade de me encontrar como Pessoa. Estava meio grilada, uma sensação de vazio existencial me assolava. Como disse Caetano Veloso na canção de qualidade: Cajuína: "Existirmos: a que será que se destina?"
A necessidade de ter um projeto autônomo, independente do meu namorado/companheiro me impulsionou para a criação desta singela página virtual.
Primo por valores morais sólidos, gosto de música de qualidade, odeio modismos e piriguetismos. Minha formação é conservadora. Sou de tradicionalíssima família mineira com regras e fundamentos rígidos. Procuro segui-los à risca.
Sou praticamente uma Eva, saída da costela do meu criador, meu Adão particular.
No amor me entrego totalmente e jamais traio o ser amado. Mas também sou ciumenta e sei defender o que é meu. Como toda Eva que se preze, expulsei uma tal Lilith do meu paraiso particular. Hoje vivemos em harmonia, eu e meu Adão e sei VIVO NOS PENSAMENTOS DO MEU AMADO.
Trecho de um poema relevante do Fernando Pessoa. A Tabacaria
Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê —
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
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