sexta-feira, 29 de junho de 2012



Vestida para Cocktail de inauguração da nova produtora.


Meu nome é Rosilene Angélica Carvalho, sou formada em Comunicação Social na FAFI BH e Ciência da Computação na UNIVALE - GV. Trabalhei na TV Globo/ Belo Horizonte, Guarani FM/ Belo Horizonte, VARIG (Relações públicas - BH), e como redatora na TV Alterosa BH, Sou Concursada na Prefeitura Municipal de governador Valadares MG, emprego seguro que abandonei há pouco tempo confiando num novo projeto pessoal.


A idéia de criar este blog surgiu numa noite de insônia, quando percebi a necessidade de me encontrar como Pessoa. Estava meio grilada, uma sensação de vazio existencial me assolava. Como disse Caetano Veloso na canção de qualidade: Cajuína: "Existirmos: a que será que se destina?"

A necessidade de ter um projeto autônomo, independente do meu namorado/companheiro me impulsionou para a criação desta singela página virtual.

Primo por valores morais sólidos, gosto de música de qualidade, odeio modismos e piriguetismos. Minha formação é conservadora. Sou de tradicionalíssima família mineira com regras e fundamentos rígidos. Procuro segui-los à risca.

Sou praticamente uma Eva, saída da costela do meu criador, meu Adão particular.

No amor me entrego totalmente e jamais traio o ser amado. Mas também sou ciumenta e sei defender o que é meu. Como toda Eva que se preze, expulsei uma tal Lilith do meu paraiso particular. Hoje vivemos em harmonia, eu e meu Adão e sei VIVO NOS PENSAMENTOS DO MEU AMADO.


Trecho de um poema relevante do Fernando Pessoa. A Tabacaria


Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,

Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,

Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,

Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,

Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,

Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,

Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê —

Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!

Meu coração é um balde despejado.

Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco

A mim mesmo e não encontro nada.

Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.

Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,

Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,

Vejo os cães que também existem,

E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,

E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

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